Sabe-se que atualmente é cada vez mais comum pessoas sofrendo de crises de ansiedade, crise de pânico, agorafobia, entre outras questões relacionadas a Ansiedade.
E como funciona a mente de quem está tendo uma crise? Você sabe?
Vou resumir através desse trecho abaixo, veja:
Por: Jacqueline Sanchez |
"O modelo cognitivo do pânico
(Clark, 1986) se apoia na ideia de espiral. Supõe que um estímulo qualquer pode
disparar uma avaliação inicial de perigo que produz, em consequência,
ansiedade: uma segunda avaliação é realizada sobre a própria reação de
ansiedade, de modo distorcido e catastrófico, o que conduz a uma intensificação
das reações que compõem a ansiedade (taquicardia, sudorese, vertigem, tonteira,
tremores, etc) o que por sua vez, conduz a interpretações ainda mais
catastróficas e assim por diante. A ocorrência de hiperventilação tem sido
admitida como um fator preponderante nesta intensificação (Garssen e cols.,
1983). O quadro se manifesta nos três níveis de respostas (Lang, 1968):
cognitivo (ideias de morte iminente, desmaio, loucura, perda do controle),
autonômico (sinais corporais acima descritos) e comportamentais (fuga,
evitação, busca de amparo). A experiência é tão assustadora que pode
desenvolver-se um medo do medo (Goldstein e Chambless, 1978), que poderá
precipitar o desenvolvimento de um quadro de agorafobia. Uma espécie de radar
fica ativado para monitorar qualquer variação em seu ambiente interno tornando
o indivíduo altamente sensibilizado a estas variações. Se alguma ocorrer uma
nova crise poderá surgir em decorrência de novas interpretações catastróficas."
(RANGÉ, Bernard. Psicoterapia
Comportamental e Cognitiva, 2001)
Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco
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